10º Dia – Oremos pelas nossas Mulheres!

05-04-2011 16:14

 

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A Mulher é o principal alvo da Violência Doméstica, em Portugal

 

Segundo o estudo “Mulheres (In) visíveis” da Amnistia Internacional, divulgado em Outubro de 2006, em Portugal o número de queixas de violência doméstica aumentou 17% em 2005, relativamente ao ano anterior, num total de 18.192 queixas.

De acordo com o relatório registam-se cerca de 5 mortes por mês e 40% dos agressores têm idades entre os 25 e 45 anos.
Entre as formas mais comuns de violência doméstica estão maus-tratos psíquicos (32,5%), violência física (32,2%), ameaças (20%), violação (1,2%) e homicídio (0,06%). Este estudo indica que, anualmente, quase 60 mulheres são mortas pelos seus companheiros. Este padrão mensal de cinco mortes coloca Portugal acima da média mundial de 3 mortes por mês. Nos primeiros seis meses de 2006, a GNR e PSP registaram umamédia de 50 casos de violência doméstica por dia, sendo que ao todo registaram-se 9.679 casos. A maioria dos casos de violência doméstica são entre cônjuges (3.941) e também contra crianças (4.158). O custo social da violência doméstica em Portugal é da ordem de 1 milhão de Euros por dia.

Nota-se aqui um acréscimo do número de vítimas, devido não só ao aumento das agressões como também um maior número de participações policiais explicado devido à maior visibilidade do problema, à crescente percepção social e consciência dos direitos por parte das vítimas.

Esta criminalidade no “aconchego do lar” caracteriza uma calamidade social, um défice de civilização. Mulheres morrem semanalmente vítimas da agressão daqueles que um dia prometeram amá-las. O abuso e a violência verbal, emocional e física contra as indefesas crianças se sucedem continuamente, e, para surpresa de todos, a quase totalidade desses abusos e dessa violência é levada a efeito pelos próprios familiares!

É verdade que a família é a base da sociedade, e quando a família está mal, todo o tecido social está doente. Na família mostramos quem realmente somos, revelamos nossas carências mais profundas, retiramos todas as máscaras sociais e despejamos de forma inapropriada toda a nossa frustração, toda a pressão do trabalho, ou da falta dele, ou do endividamento, por cima dos nossos seres mais próximos e mais queridos, deitando fora todos os nossos valores morais, sociais e religiosos. O refúgio, o abrigo transformou-se no campo de batalha, causando muitas baixas.

Assim, o famoso cliché “lar doce lar” perde velozmente o referencial. As consequências de toda espécie dessa insalubridade familiar estão à nossa volta. Mutilados emocionais que não sabem dar e receber amor criam uma rede de relacionamentos doentios que perpetuam e agravam ainda mais a situação. Muitos procuram refúgio no álcool ou nas drogas, entre outras coisas.

Pensamos que não podemos esperar que o fado se encarregue de resolver esses problemas. Em parceria com as entidades oficiais reconhecemos que precisamos dar nossa colaboração para apontar um caminho melhor para viver em família e resolver ou pelo menos amenizar a crise familiar portuguesa, com os olhos colocados no que as futuras gerações receberão como nossa herança.

Maria Leão Rodolpho, Psicóloga)

EM CRISTO E LADO A LADO COM O HOMEM!

Só precisamos ir à Internet para ver quantas páginas são escritas sobre as mulheres, seus direitos, violações aos mesmos, abusos sobre o seu corpo, privação e miséria em que vivem ainda, no princípio deste século que deveria ser de mais tolerância e conhecimento.

Afinal, esta luta “contra a mulher” é muito antiga. Começou no princípio, quando Deus declarou que haveria para sempre inimizade entre o diabo e a mulher. O inimigo nunca mais lhe daria tréguas.

Ela tinha sido criada por Deus com um propósito maravilhoso, ser “ajudadora” do homem no governo, frutificação e domínio da terra. O pecado privou-os e separou-os para sempre um do outro. Mesmo quando estão juntos pelo casamento, ainda há um fosso, ainda existe uma dor, uma diferença, uma incompreensão que parece não poder ser ultrapassada. Mas em Cristo e pelo Seu sacrifício, as “coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo”. Por isso é de suma importância que a mulher cristã assuma o papel para a qual foi criada. Deus sempre se move para o cumprimento do que está no Seu coração e no coração do Pai está o desejo que este ser maravilhoso chamado mulher, encontre o seu lugar, a sua função e o seu destino plenos.

A Igreja deveria ter sido o maior veículo de restauração da mulher. Infelizmente a História diz-nos uma outra realidade. Desde os pais da Igreja até aos nossos dias, continuamos a ver grupos de antagonismo contra as mulheres, os seus dons e os seus ministérios. Creio firmemente que na “restauração de todas as coisas” está incluída a reconciliação entre o homem e a mulher como portadores da imagem de Deus – juntos. Para isso temos que trabalhar e nisso temos que crer. Como iremos afectar as mulheres fora da Igreja, se dentro dela ainda existem mulheres escravizadas, maltratadas e ignoradas?

Por isso levanto a minha oração a Deus e apelo a que muitos cristãos façam o mesmo, para que a condição da mulher cristã seja restaurada e elevada nesta nação e nela se levante um grande exército de mulheres que fique ao lado dos homens que servem a Deus, para que esta terra seja ganha e redimida para Jesus Cristo.

(Sarah Catarino, Presidente da Aglow International em Portugal)

(Fontes: site da Jocum.pt)

Motivos de Oração:

  • Oremos pelo livramento e protecção de crianças e mulheres que estão a sofrer com a violência doméstica.
  • Pela Libertação das famílias, vítimas da violência familiar.
  • Por perdão e reconciliação para casais que estão em vias de separação por causa da violência entre eles.
  • Oremos contra toda obra do diabo que está a trabalhar para destruição dos lares em Portugal
  • Pela cura emocional, psicológica e espiritual de mulheres feridas, ignoradas, abusadas, reprimidas e maltradas no nosso país.
  • Pelas divorciadas, abandonadas e mães solteiras, que lutam por uma nova vida.
  • Pela libertação e salvação de mulheres amarradas na prostituição.
  • Oremos pedindo ao Senhor mais Ministérios evangélicos efectivos e capazes de auxiliar estas pessoas.
  • Para que o Príncipe da Paz possa reinar nos lares portugueses.
  • Por uma consciência do propósito de Deus para as mulheres na Igreja.
  • Para que a igreja evangélica portuguesa possa ser mais sensível às necessidades das mulheres.
  • Pela nova geração de mulheres, para que entendam tudo o que Deus tem para elas e se movam em fé e na plenitude do Espírito Santo.
  • Pelos ministérios de mulheres em Portugal, para que cumpram o plano de Deus em humildade e verdade.

Que Deus os abençoe! Daniele Marques.