Espero que ao final deste Artigo, você mesmo possa responder esta pergunta.
A RELIGIÃO EM PORTUGAL
A população portuguesa é maioritariamente católica, devido sobretudo à tradição e às circunstâncias históricas que Portugal teve e viveu no passado.
Os católicos, segundo os censos de 2001, compõem cerca de 85% da população portuguesa, conferindo, por isso, à Igreja Católica, uma considerável influência junto da sociedade, embora agora não tanto como outrora.
Além dos católicos, Portugal tem ainda uma presença relativamente significativa de Evangélicos (ou protestantes) e de testemunhas de jeová. Os judeus, os anglicanos, os islâmicos, os hindus, os ortodoxos, os bahá’ís, os budistas, os gnósticos, e os espíritas são os restantes grupos religiosos minoritários existentes neste país europeu.
Segundo um estudo realizado em 2005, cerca de 81% da população portuguesa indicou que “Acredita em Deus“, cerca de 12% que “Acredita que existe alguma forma de espírito ou força da vida” e ainda cerca de 6% que “Não acredita que exista uma força divina, Deus ou força vital” (Wikipédia).
A IDOLATRIA E SEUS MALES
“…Lançai fora os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos e mudai as vossas vestes” (Gn 35:2).
Aqui está uma ordem de Deus que persiste até hoje! Que lancemos fora os deuses estranhos e eliminemos toda a idolatria que há no meio de nós! Será que existe uma razão tão forte que leva Deus a abominar assim tanto a idolatria? Para isso é preciso entender o que é a idolatria e o que de negativo ela implica na vida de um povo.
Segundo o Dicionário português do Texto Editora, a idolatria é a adoração dos ídolos; acção de prestar a certas entidades as honras próprias da divindade; amor, dedicação excessiva; adoração cega.
Portugal é um país profundamente idólatra, muito por influência do catolicismo romano. Embora existam muitos tipos de idolatria, é quase impossível separá-la do catolicismo romano em Portugal. Não me refiro ao ocultismo que agora tem vários rótulos tais como ciências paranormais, medicina alternativa ou mais ainda espiritualidades alternativas, mas sim à adoração dos ídolos, como é citado no dicionário acima referido.
A maioria das pessoas que seguem a idolatria, seguem uma tradição, alguns até têm convicções e não aceitam outra forma de adorar. Mas todos os idólatras ainda não chegaram ao conhecimento da verdade, pois a Bíblia diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Portanto eles necessitam ser livres. Mas isso só é possível com conhecimento da verdade que é Jesus Cristo.
De uma forma geral, consideramos idólatras, aqueles que vão atrás das imagens e estatuas, que veneram os mortos até pessoas vivas, e não fazemos caso de outros tipos de idolatria que têm a ver com objectos de culto.
O que é um objecto de culto? Objecto de culto é tudo aquilo que ocupa o primeiro lugar da nossa vida. Qualquer coisa que retire o lugar que pertence a Deus, é um ídolo. Tudo que não é Deus e toma o primeiro lugar na nossa vida é idolatria. Qualquer coisa pode tornar-se objecto de culto, mas Deus quer ser o único objecto de culto. Quando colocamos maior importância numa coisa do que em Deus, esta pode tornar-se um objecto de culto, e quando temos um ídolo a quem prestamos culto directa ou indirectamente, tornamo-nos idolatras e assim nasce uma nova idolatria.
Estes tipos de idolatria encontram-se em qualquer lugar. Entre os religiosos e os ateus, entre aqueles que confessam Jesus e os descrentes. É uma idolatria camuflada, cega, que dificilmente descobrimos porque faz parte do nosso dia-a-dia.
O Deus criador de todas as coisas é um Deus zeloso e não permite que haja outro objecto de adoração além dele. (Êxodo 20:4-5). Ele sempre condenou a idolatria. Aquilo que Ele disse ao seu povo no Velho testamento, Ele continua a dizê-lo a nós portugueses: “Não fareis para vós ídolos, nem para vós levantareis imagem esculpida, nem coluna, nem poreis na vossa terra pedra com figuras, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor vosso Deus.” (Lv 26:1).
A idolatria traz consequências negativas a uma nação que dela está cativa. Uma delas é a falta de prosperidade, pois a Bíblia diz: “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor” (Sl 33:12).
A idolatria também traz consequências espirituais. A idolatria generalizada num país entroniza os poderes das trevas. Os pactos e alianças com entidades espirituais não-divinos, dão legalidade aos poderes das trevas de edificar tronos sobre uma cidade ou nação. As procissões e as marchas sobre as cidades servem para reforçar e reconsiderar o controlo espiritual das mesmas a um deus qualquer.
Outra consequência é a escravidão espiritual e o medo. O povo torna-se escravo porque tem de cumprir todas as formalidades e rituais, pensando que se não puder fazê-lo, surgirão acontecimentos trágicos. Isso dá abertura às potestades das trevas para intimidar e aterrorizar o povo.
Nós, a Igreja em Portugal, sendo representantes do povo Português diante de Deus, podemos cumprir a ordem acima citada (Gn 35.). Se não de uma forma literal, podemos fazê-lo de uma forma espiritual, através das nossas orações, e também através da revelação da verdade aos entendimentos dessas pessoas idólatras, com o nosso evangelismo e Ensino genuíno da Palavra. Porque para a maioria delas, o diabo cegou os seus entendimentos. Não devemos esquecer que Deus, embora deteste a idolatria, ama as pessoas que a ela estão ligadas. (Manza Garcia (ICMAV) é o autor deste texto, extraído do site da JOCUM, Portugal).
No artigo acima, vimos, que segundo a Palavra de Deus, a falta de prosperidade é uma das consequências da idolatria. Talvez, isto explique a crise, que atualmente Portugal vem enfrentando.
Antes dos motivos de oração, quero apenas, destacar, um momento histórico, em Portugal, que achei extremamente relevante:
“Durante o domínio filipino, Vila Viçosa, era sede da maior corte ducal da Península Ibérica. Em 1640, um grupo de conspiradores convenceu o então João II, Duque de Bragança a aceitar o trono de Portugal, tornando-se a 1 de Dezembro de 1640, D. João IV (1640-1656) dando início à Dinastia de Bragança. A partir desta data, Vila Viçosa, perdeu fulgor e tornou-se na residência real de férias. Em 1646, João IV de Portugalofereceu a coroa de Portugal a Nossa Senhora da Conceição como agradecimento pela boa campanha da Guerra da Restauração, tornando-se Nossa Senhora da Conceição, Rainha e Padroeira de Portugal. A partir desta data, mais nenhum Rei de Portugal usou a coroa. Em 1755, Vila Viçosa foi fortemente abalada pelo Terremoto de 1755. No início do século XIX, Vila Viçosa foi saqueada durante as Invasões Francesas”.
Este registro histórico, coloca Portugal sob a mira do julgamento de Deus (como foi confirmado com o terremoto, a seguir). Entregar a coroa, significa entregar o domínio do reinado para poderes espirituais. Houve muitos fatos, semelhantes a estes, na história de Portugal. E todas estas atitudes, foram tornando o país, cada vez mais preso à idolatria, e cada vez, mais na mira do juízo divino, conforme podemos ler em Levítico 26,12-46.
É hora da Igreja se levantar, e por meio do arrependimento, retirar essas “coroas” destes principados ilegítimos, que já provaram que não sabem governar (o resultado, é este, que hoje se vê) e entregar a coroa de Portugal a Jesus, o Único Deus Verdadeiro! Não saberá governar, o Deus que criou os céus e a terra? Não será, pois, Justo, Aquele que criou o Direito? Não nos abençoará, Aquele que é o Amor? Não nos prosperará, o Deus que tem todo ouro e prata? Não nos dará Vida Abundante, o Deus Eterno?
MOTIVOS DE ORAÇÃO:
- Oremos, segundo Jesus nos ensinou, pedindo a implantação do Reino Divino na terra “Pai Nosso que estás no céu, santificado seja o teu Nome, VENHA O TEU REINO SOBRE PORTUGAL, seja feita aqui, a tua vontade, assim como ela é feita no céu … “
- Oremos, em identificação com o povo português, pedindo a Deus, perdão, pelo pecado da idolatria, praticada no país.
- Invocar a misericórdia e compaixão de Deus, a favor de Portugal.
- Oremos, pela queda da idolatria sustentada pelo estado português.
- Oremos, para que Deus ilumine os entendimentos dos líderes espirituais que ensinam, sustentam e conduzem o povo à idolatria.
- Oremos, para que Deus ilumine o país com ondas de despertamento local, começando nas igrejas.
- Levantemo-nos em oração contra a idolatria camuflada nas igrejas evangélicas; contra os objectos de culto que roubam o lugar de Deus na vida dos crentes.