9º Dia – OREM POR NOSSAS CRIANÇAS!

04-04-2011 07:37

 

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Deus é extremamente Justo e nos ensina, através de sua Palavra a viver e praticar a justiça, sem dever nada a ninguém, a não ser o amor. É nosso dever, de acordo com a Palavra de Deus, defender e proteger os fracos, os indefesos, os inocentes, os necessitados, os estrangeiros e os não desejados:

“Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição. Abre a tua boca, julga retamente e fazes justiça aos pobres e aos necessitados” (Provérbios 31:8-9).

Salmos 82:2-4; Provérbios 6:16-19; 12:6 e 17,5; Deuteronômio 19:10 e 27:25; Isaías 59:2-3; Jeremias 22:17 e Lucas 17:2, apresentam textos que reforçam o facto de sererrado, prejudicar os indefesos inocentes.

Todas as crianças enquadram-se nestes textos, pois são inocentes, precisam ser cuidadas, amadas e defendidas por nós.

Entretanto, Portugal, tem um número extremamente grande de crianças e jovens em risco, envolvendo casos de maus-tratos físicos e psíquicos, violações sexuais, exploração no trabalho, negligência e indiferença para com as crianças. Em Portugal são 120 mil, um número duro de ser lido. 269 Comissões por todo o país tentam acompanhar os casos que têm em mãos, mas a cada dia há novas situações, além dos que casos que não são relatados”.

“As estatísticas de 2007, indicam que três crianças por dia, fazem exames por abusos sexuais. A esmagadora maioria dos casos foram oriundos de Lisboa, sendo as meninas as principais vítimas, numa faixa etária com maior incidência entre ao 0 e os 9 anos”.

MORTES INFANTIS POR MAUS-TRATOS

“A UNICEF coloca o nosso País no topo da lista negra, com uma média de quatro mortes por violência física e negligência em cada 100 mil crianças (Diário de Notícias).
“Aí está mais uma estatística para nos envergonhar. Em Portugal, em cada 100.000 crianças com menos de 15 anos, 3,7 morrem de negligência ou maus-tratos. Todos os anos morrem cerca de 3 500 crianças, vítimas de violência nos países desenvolvidos.Os principais agressores são os pais biológicos (41,3% dos pais e 38,5% das mães), os padrastos (11,1%), as madrastas (3,4%), outros familiares (4,9%) e pais adoptivos (0,4%).
Mais uma vez se comprova que a violência começa no interior das próprias famílias e as principais vítimas são as crianças! Triste realidade!” 
(mafraregional.pt).

MAIS ÓBITOS DO QUE NASCIMENTOS

A diferença entre nascimentos e óbitos em Portugal, em 2009, cifrou-se num saldo negativo de 4945: segundo o Instituto Nacional de Estatística, verificaram-se 104 436 mortes e 99 491 nascimentos. Em 2008, esse saldo tinha sido positivo, com mais 314 nascimentos (104 594) em relação aos óbitos (104 280)”. (Correio da Manhã, 10/02/2011)

MORTE POR ABORTOS (QUE AGORA É LEGALIZADO)

 

Por causa da Aprovação da Lei nº 16/2007 de 17 de Abril, em Portugal, o Aborto voluntário (praticado por qualquer motivo), a pedido da mulher (grávida) até às dez semanas de gravidez não é considerado crime. Qualquer mulher dar fim à gravidez, sem qualquer razão justificável – simplesmente a pedido – sem que daí decorra qualquer penalização legal.

  • É permitido até às dezesseis semanas em caso de violação ou crime sexual (não sendo necessário que haja queixa policial).
  • É permitido até às vinte e quatro semanas em caso de malformação do feto.
  • É permitido em qualquer momento em caso de risco para a grávida (“perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida”) ou no caso de fetos inviáveis.

Nas situações permitidas, a interrupção voluntária da gravidez pode ser realizada quer em estabelecimentos públicos quer em clínicas particulares devidamente autorizadas.

Desde que foi aprovado (ou seja, em apenas quatro anos), 63.000 crianças já foram cruelmente assassinadas. Eu disse cruelmemente, devido ao processo de sofrimento pelo qual a criança é submetida no momento do aborto.

Assista ao vídeo e veja estatísticas atuais. Se necessário, vá pausando, para dar tempo de lê-las:

“AQUILO QUE É DEMASIADO HORRÍVEL PARA SER VISTO É DEMASIADO HORRÍVEL PARA SER FEITO”.

Antes do abortamento da gravidez temos um ser humano vivo com 10 semanas, durante o abortamento decorre o homícidio desse ser humano inocente, depois do abortamento o resultado é um ser humano assassinado.

 

 

quem dá aval a que tais coisas aconteçam, afectando uma suposta “caridade” às mães, mostra-se um covarde que engana-se ao pensar que pode cruzar um rio de sangue a pés secos.”

Ao “legalizar” um pecado como este, Portugal institucionalizou a iniquidade e deu a ela, força de lei, colocando-se mais uma vez, na mira do julgamento Divino. Além disso, usa o dinheiro público na morte de seres humanos indefesos e na “morte” de mulheres vítimas do aborto, com dinheiro proveniente DOS CONTRIBUINTES, mesmo daqueles que não concordam com o aborto legal!

Veja as notícias:

Mais de 63 mil abortos a pedido da mulher foram feitos em Portugal desde que entrou em vigor a lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG), em Julho de 2007, revela um estudo da Federação Pela Vida. Os custos directos e indirectos com os abortos podem ascender aos 100 milhões de euros, com o pagamento de subsídios sociais e despesas com a deslocação às unidades do continente das mulheres dos Açores e Madeira. Segundo os números oficiais mais recentes, de 2009, por ano realizam-se perto de 20 mil abortos no País, mais de metade dos quais, na região de Lisboa e Vale do Tejo” (Dn.pt, de 10/02/2011).

 

Estimamos que o aborto legal, hoje, já chega a mais de 100 milhões de euros gastos pelo Estado, não só na prática do acto, como nos subsídios pagos por efeito do aborto”, disse à Renascença Isilda Pegado, da Federação Portuguesa pela Vida. Esta situação é muito grave, tanto mais que o país se confronta com o futuro do Estado social. Temos que definir o que queremos, se o Estado continua a financiar e a promover o aborto ou se, pelo contrário, deve ter medidas de incentivo à natalidade”, acusa a responsável (Jornal de negócios On line, 09/02/2011).

Isilda Pegado questiona a “justiça social de um subsídio pago a 100% a uma mulher que faz um aborto, enquanto outra que fica em casa por assistência a um filho doente recebe 65 por cento do salário” (Jornal de negócios On line, 09/02/2011).

AFINAL, ABORTO É CRIME OU NÃO?

Mas a questão é: “O aborto é um crime ou não?” A resposta, ainda que não seja simpática, é sim. Se o feto é um ser humano, o aborto é matar um ser humano. E matar um ser humano é um crime!

A nossa posição face ao aborto (ou como queiram os eufemistas, “Interrupção Voluntária da Gravidez”), tem, acima de tudo, a ver com o conceito que temos a respeito do feto.
Argumentam os abortistas – os que disseram o “sim” ao aborto – que o feto é uma “coisa”, “uma amalgama de células”, “um apêndice” ou um “prolongamento do corpo da mulher”. É um argumento arbitrário e incongruente, porque a “coisa” ou o “bocado de carne” que dizem pertencer ao corpo da mulher, o é até às dez semanas e a partir das dez semanas e um dia já é – como que por um toque de magia – um ser humano.

É um conceito errado, porque, a todos os níveis, o feto é um ser humano completo, na sua constituição genética e biológica e na sua essência, como ser. O feto é um ser humano desde o momento da sua concepção, declara-o a ciência e declara-o a Bíblia Sagrada.

Às três semanas o feto tem o seu sistema nervoso totalmente formado e em pleno funcionamento. Às oito semanas tem nos seus dedos as impressões digitais que serão as mesmas até à sua morte. Às dez semanas o feto tem cerca de cinco centímetros e está completo na sua formação física: tem todos os órgãos e membros plenamente formados e funcionais. A partir deste momento só precisa de crescer para se tornar infante, adolescente, jovem, adulto, idoso… a única diferença para com um ser humano nascido, é o tamanho e o espaço em que habita.

O que a Bíblia Sagrada diz acerca do feto? Sem referenciar todos os textos bíblicos, encontramos o seguinte , no Livro de Deus:

No Antigo Testamento, Deus dava a mesma pena para quem cometia um homicídio e para quem causava a morte de um bebê no útero. Isto indica claramente que Deus considera um bebê no útero como um ser humano tanto quanto um adulto. Jeremias 1:5 nos diz que Deus nos conhece antes de nos formar no útero. Na Bíblia, o Livro de Deus, a lei estabelecia que quando homens bulhassem e um deles ferisse, acidentalmente, uma mulher grávida, e esta desse à luz prematuramente, sem porém, haver morte, os causadores do dano teriam que indenizar o casal, num valor imposto pelo pai da criança. No caso de haver morte da criança, os causadores teriam que pagar com a sua própria vida o dano – “vida por vida”. (Ex. 21:22-25). Significa que Deus declara tal situação como  um crime. Para o cristão, o aborto não é uma questão sobre a qual a mulher tem o direito de escolher. É uma questão de vida ou morte de um ser humano feito à imagem de Deus (Gênesis 1:26-27; 9:6). Se esta era a posição divina quanto ao aborto não intencional, qual será a Sua posição face ao aborto voluntário, a pedido e induzido?

Na Bíblia, a palavra grega “brephos” é muitas vezes, usada para referir-se a recém-nascidos, lactentes e crianças de outros. Por exemplo, em Atos 7:19, “brephos” refere-se às crianças mortas por ordem de Faraó. Mas em Lucas 1:41,44, a mesma palavra é usada para João Batista, quando ele era ainda um feto no útero, um pré-nascido. A Bíblia também nos informa, que João Batista ficou cheio do Espírito Santo ainda no ventre de sua mãe, indicando pessoalidade (Lucas 1:15), portanto, o feto é dotado de espírito e pode ter experiência espiritual. Também possui uma alma que se emociona (Lc 1:44) e ainda na forma embrional, ele já tem mãe (Lc 1:43).

Além disso, a palavra grega “huios” significa “filho”, e também foi usada em lucas 1:36 para se referir a existência de João baptista no ventre materno, antes do nascimento, com seis meses.

A palavra hebraica “yeled” é normalmente usado para se referir ás crianças – um filho, um menino, etc. Mas , em êxodo 21.22, ele é usado de uma criança no ventre.

Em Genesis 25.22, a palavra “yeladim” (crianças) é usada em referencia aos filhos de rebeca lutando enquanto ainda no ventre.

Estes textos deixam claro, que Deus vê o feto como uma criança. A Escritura, repetidamente, pressupõe a continuidade de uma pessoa desde a concepção á idade adulta.

A seguir, estão alguns textos bíblicos, que mostram que Deus se relaciona com o feto de uma forma pessoal:

  • No Salmo 139:16, o salmista diz a respeito de Deus, “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe”.
  • Em Jó 10:8-11, lemos uma descrição poética afirmando a mão de Deus em nossa criação: “Suas mãos formaram-me e fez-me completamente… Você me vestiu com a carne, e cobriste-me de ossos e nervos”.
  • Salmos 78:5-6 revela a preocupação de Deus sobre “as crianças ainda por nascer”.

Aqui estão mais algumas escrituras que mostram que o aborto é errado e que Deus tem planos para as pessoas, mesmo antes de nascer:

  • Jeremias 1:5 - “Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes de você nascer eu te distante, te dei um profeta para as nações”.
  • Gálatas 1:15-16a - “Mas quando Aquele que me separou, já desde o ventre de minha mãe e me chamou pela Sua graça, o prazer de revelar seu Filho em mim, que eu o pregasse entre os gentios”
  • Isaías 49:1,5 – “Ouça-me, ó ilhas, e preste atenção que os povos de longe. O Senhor chamou-me desde o ventre materno, a partir do corpo da minha mãe Ele me chamou. E agora diz o Senhor, que me formou desde o ventre para ser seu servo… ” .

Além disso, a vida humana pertence a Deus e não a nós:

Zacarias 12:1 - “O Senhor… Faz o espírito do homem dentro dele…”.

O próprio Deus faz a declaração em Ezequiel 18:4 - “Eis que todas as almas são minhas, a alma do pai, bem como a alma do filho é minha”.

Aos olhos de Deus, o aborto é um assassinato, pois está quebrando o mandamento “Não matarás”. Toda Escritura é inspirada por Deus.

Hebreus 4:13 - “Nada em toda a criação está escondido dos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem devemos prestar contas.”


Na época bíblica, houve casos semelhantes aos que vemos hoje. Em países como Amom e de Moabe, o povo sacrificava seus filhos a ídolos chamados Moloque e Camos. Os profetas de Deus denunciaram estes países e profetizaram que eles seriam destruídos.
Em Israel, Acaz e Manassés chegaram a sacrificar suas crianças a esses deuses falsos. Pouco tempo depois, a nação foi destruída.

Portugal hoje faz o mesmo: sacrifica seus filhos em clínicas de aborto. Não para os antigos ídolos Moloque e Camos, mas para os novos ídolos: o dinheiro, acomodidade e a Carreira. Não há diferença entre Portugal, Amom e Moabe. Portugal é tão culpado, quanto eles.  A ira de Deus não será menor para Portugal do que foi para estes países.

Na terra, o sangue dos inocentes mortos clama por Justiça. E Deus vai fazer Justiça.

A única alternativa para Portugal escapar do juízo iminente é o arrependimento.Portugal precisa pedir perdão pelo assassinato dos inocentes, pela injustiça social e por usar o dinheiro da nação para financiar a morte.

Para concluir todo este texto, é importante as pessoas entenderem que a prática do pecado separa o homem de Deus. O Senhor, em toda a sua Palavra, nos mostra que ama o homem, mas odeia o pecado. Sempre que a Nação de Israel obedecia aos mandamentos de Deus, ela era vencedora, entretanto, sempre que a Nação se afastava de Deus, ela sofria pestes, fomes, crises, cativeiro e humilhações.
Estamos à beira da derrota e da falência? O que devemos fazer?

Voltemos para Deus, pois “Bem  Aventurada é a Nação cujo Deus é o Senhor”(Salmo 33.12)

 

Fontes: (Bíblia, apontamentos de Renato Rocha, Textos de Michel Cruz (www.pela-positiva.blogspot.com, citado no Diário de Notícias de 20/10/2006, site da Federação Portuguesa pela Vida, site da Jocum.pt, site da Aliança Evangélica Portuguesa e artigos de jornais).

 

 

Motivos de Oração:

  • Por arrependimento, pelos pecados de injustiça social, maus-tratos e assassinato às crianças, neste país.
  • Pelas crianças em risco de todo o país, para que Deus coloque nas suas vidas pessoas capazes de as proteger do perigo em que vivem e  pela cura dos traumas que transportam devido às situações que vivem ou viveram.
  • Pelas famílias vítimas de stress social, perturbadas por várias situações (pobreza, alcoolismo, maternidade precoce), para que procurem ajuda, de modo proporcionarem um melhor crescimento às suas crianças.
  • Pelos profissionais e voluntários (educadores, técnicos de serviço social, psicílogos, médicos e enfermeiros, entre outros) que trabalham com crianças em risco, por sensibilidade, capacidade e sabedoria para lidar com as situações.
  • Para que a  igreja evangélica em Portugal possa ser um instrumento nas mãos de Deus para cuidar destas famílias e crianças e também para criar projectos de apoio e cuidado às crianças menos favorecidas.
  • Pela saúde, bem-estar e salvação das nossas famílias.
  • Pelas crianças que são vítimas de abuso sexual em nosso país.
  • Pelos técnicos de saúde cristãos para que sejam corajosos e influentes na defesa da vida.
  • Pela Igreja do Senhor em Portugal para que continue firme na defesa ética bíblica na questão do aborto.
  • Para que o temor do Senhor seja manifestado no coração de médicos e enfermeiros que praticam aborto e eles cheguem ao arrependimento.
  • Por cura, libertação e restauração para mulheres que praticaram o aborto.
  • Pelas Campanhas de Valorização da vida para que sejam efectivas na conscientização do povo português no que diz respeito ao aborto.

Que Deus te abençoe! Daniele Marques.